JUVENTUDES: participação, autonomia e identidade
Nem só de rebeldia – e alienação – vive a juventude; movimentos coletivos e atitudes individuais mostram a busca por novas formas de atuação para transformar o mundo. Carlos Eduardo Cardozo [1] cadunew@yahoo.com.br Ao longo da última década, uma das principais contribuições dos “estudos de juventude” foi ter ressaltado que os jovens não são apenas “cidadãos do amanhã em formação”, papel esse a eles relegado pela escola, igrejas, políticas de juventude e organizações da sociedade civil: eles são atores importantes de nossas democracias, das sociedades e do mundo. Se ainda duvidam disso, muitos acontecimentos nos últimos anos demostraram a que ponto os jovens são atores importantes em nossa sociedade. Em uma praça central em Belo Horizonte, em 2010, um movimento juvenil participa de uma ocupação pacífica, lúdica e política, criando uma pra